domingo, 21 de março de 2010

não me ame

"Eu te amo!", você disse em meus ouvidos. "De verdade". Não, esse não era você. Mas tudo bem. Sei que as palavras de seus lábios são ou (a), mentiras. (b), promessas vazias. (c) desculpas sinceras, ou (d) todas as anteriores. Poupe suas palavras triviais para outra, não estou aqui para ouvi-lo falar. Palavras são apenas sons sem sentido composta de consoantes e vogais e, provavelmente, ((d) todas as anteriores). Apenas me segure em seu calor, eu não posso ter o bastante de sua pele e afogar-me em seus beijos. Use-me da maneira que eu usá-lo para esquecer as lágrimas que chorei. Descole camada por camada da insegurança e me faça sentir novamente.
Você não tem que me amar.

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